quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Um resto de sol. Restos de amores vãos que vem e acreditam no falso direito de não me deixarem em paz. Me invadem. Me derramam aos seus pés de unhas sempre tão bem feitas. Os olhares criminosos encontram os meus nas ruas, nos parques...Querem perturbar-me, transformar-me em vazio, em solidão acompanhada.Eu digo não. Eu grito não. A quem estou enganando? Estou enganando?A verdade é que todos acabam gostando de seus alimentos de ego até mesmo quando não conseguem digerí-los. A carne é fraca. Os olhos são famintos...
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