terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O toque quente e quase timido de suas mãos fizeram-me estremecer e pertubaram os cantos da minha boca. Sorriso. Beijo com sorriso. Meus olhos que não conseguiam parar de olhá-la até cometeram o crime de abrirem-se durante o beijo...Queriam mais dela. Queriam parar os relógios do tempo.E se o tempo fosse de ouvir,eu o teria convencido,argumentando que meninas com estes olhos merecem todo o tempo do mundo.Ele não me ouviu. Ela pediu-me para apagar as luzes,insisti que não. Eu precisava memorizar as curvas,os gostos, os cheiros,os poros dela em cada um dos meus sentidos sem sentido.O ar me era arrancando dos pulmões com a urgência de quem mata e arrastado com a calma de quem vive ao peito que batia descompassado, com fome, com pressa.Queriamos mais e resumimos o universo a um quarto, a uma cama,lábios e línguas e coxas e seios que queriam se encontrar.Que queriam se perder. E o fizeram:Uma, duas, três vezes. Paramos de respirar.

... E eu acordei sem saber se era um sonho.

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